domingo, 6 de maio de 2012

Quando as coisas parecerem difíceis, a se arrastar, leva o cachorro pra passear, toma banho de chuva, roda no ar. Bebe um bom vinho, acaricia o gato, beija o namorado... Escreve. Escreve a tristeza e bota tudo pra fora, escreve a alegria e se levanta pra viver.
Quando as coisas parecerem difíceis, corre uns metros pra esquecer, chama a rezadeira pra benzer... Tira umas frutas do pé, compra um picolé! Liga pra um amigo e, se ninguém te fizer bem, marca um encontro contigo. Viaja com aquela mulher que você foi e que saiu pra dar uma volta sem volta. Chama aquela adolescente que um dia voltou pra casa junto com o sol, trazendo um sorriso e uma traquinagem pra contar... Recorre àquela criança que achava que o mundo era uma brincadeira de boneca, senta no chão e brinca com ela.

Quando as coisas parecerem difíceis, a se arrastar, faz plano de futuro e abre umas caixas do passado. Se assume diferente.... Quando as coisas parecerem difíceis, a se arrastar, sai a andar sem rumo, andar com fé, que, como já disse Gil e a Cissa anda dizendo agora, ela não costuma faiá.