terça-feira, 20 de setembro de 2011

Overdose de casamento



O meu sábado foi recheado de casamentos. Das 7:30h da manhã, quando acordei para a primeira festa, até as 3h da madrugada, horário do fim da segunda...

As duas festas foram lindas, cada uma a seu modo, mas... quando eu já acreditava que em casamento tudo é sempre igual, veio a única variável que fica fora do controle dos noivos: os convidados. Definitivamente, existem pessoas que parecem querer acabar com a elegância de uma festa.

No banco da igreja do enlace noturno, durante o tempo de atraso da noiva, eu pude analisar um pouco da loucura do mundo que desfilava alí em várias versões: moda trash e fora de moda.

Primeiro, uma jovem mãe tentava fazer com que seus dois filhos pequenos comportassem-se como adultos, sentados e educados, cumprimentando a todos com olhares gentis e acenos breves. (Ora mais, se nem eu, do alto dos meus 30, tenho paciência para isso!). De forma bastante grossa e com olhar furioso, ela tentava fazer o que eu e meu namorado já estávamos sutilmente fazendo, acalmar os pimpolhos. Ela interrompeu tudo e fez tudo errado. Arrastou as crianças de um modo bem antigo pra fora da igreja e eu, que não sou mãe de gente mas estava distante da situação, pude fazer a tal crítica própria de quem não se envolve emocionalmente.

No mesmo banco, pouco tempo depois, sentava uma conhecida minha de muito tempo. Iniciei um papo cordial, por achar que, depois de tantos anos, poderia ter havido alguma evolução naquela mente que eu já achava estranha. Que nada!!! O papo, que começou amistoso, foi se transformando em uma contagem de fatos alheios a nós duas. Quem casou com quem, quantos estão solteiros, quantos noivos e namorando... quem é moço velho (com 30 anos). Até no caritó ela falou... Alguém lembra do caritó? (Realidade, eu nem tinha me apercebido o quanto você era cômica...)

Eu esperava que a conhecida, que reclamava da falta dos óculos, tivesse vendo mais com os olhos da alma... aquela troca que a gente faz com a maturidade...

Já na festa, duas senhoras, vestidas com longos vermelhos, tentavam ser discretas ao colocar doces em sacos plásticos. O erro? Usar saco plástico enquanto o mundo todo usa eco bag. Até porque, roubar doce, todo mundo rouba, né?!!!

13 comentários:

  1. iauhhauuha....
    as senhoras de vestidos longos, me lembram um livro infanto juvenil da Adriana Falcão chamo : Luna Clara e Aplo onze.....

    uhauhauhuha

    Calanta

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  2. Amiga, tua cara esse livro. Lembro de um dia em que a gente conversou sobre os livros infantis que marcaram as nossas vidas, tu falou dele. Tô curiosa até hoje!
    bjs

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  3. Fiquei imaginando as tias chegando na festa do casório, abrindo aquelas sacolas eco bag de supermercado e entulhando as sacolas com brigadeiro e doces, hhahah!!!
    bjss
    marcelo

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  4. tu devia ler!! é bom demais!! pena que quando eu li foi emprestado....

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  5. Eu odeio casamento.
    Qdo vou me arrependo e juro pra mim mesmo, que é o último.
    Éca!!!!!

    Beijos.

    Tamara.

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  6. Você sabia que eu estava no bolo de casamento dos meus humanos de estimação? Veja: http://lili-gata.blogspot.com/2008/03/eu-estava-no-bolo-de-casamento-dos-meus.html

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  7. kkkk...Tamara, mas esses 2 que eu fui no sábado, vc ia gostar... Domingo foi que foi difícil de viver. Uma ressaca danada, mas mesmo assim acordei cedo e fui ser feliz com meu Bethoven na nossa casa nova... rsrs bjssssssssss

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  8. Lili, tava linda!!!! Comentei lá, viu!!! Estou super me achando de vc estar aqui no meu blog novo. Adooorooo. Venha sempre. bjssss

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  9. Kkkkkkk!! Bolei de rir aqui!! Bem q poderíamos ter dado uns guardanapos de pano paras a madmoiselles de vermelho guardarem os docinhos!! Aguçando minha curiosidade sobre a conversa antes do casamento... será q fui eu que fiquei pro caritó?! Rugas de preocupação saltaram sobre minha mão!!Adorei seu texto, Dolluda!! Bjos, Carol Chow

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  10. Amiga, obrigada! Venha sempre... Ei, eu acho que fomos nós. Todas nós. rsrsrs Mas como eu sou apegada a coisas antigas, eu adorei o caritó kkkk.
    Bjs

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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